hoje que me sinto
perfeitamente morto,
seria o bom momento de romper
a membrana celeste, implacável de azul,
sair, independente, para o lugar de pensamentos
lúcidos, quase reais! mas
fico preso à gangrena, o precioso
lugar dos músculos na carne,
e a memória do prazer mistura-se ao redondo
fio do horizonte;
não estou, afinal, senão vazio de todos os corpos,
apenas alheado das maquinações e dos
encontros. Deixo ficar a paisagem como está,
quando não olho é que as árvores se iluminam por dentro.
Autor : António Franco Alexandre
Imagem:
Intenso e profundo.
ResponderEliminar.
Saudações natalícias
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Bastante intenso.
ResponderEliminarAdorei
Beijinhos e uma boa noite
http://duasirmasmaduras.blogspot.com/