tínhamos os olhos muito abertos.
queimávamos madrugadas de fio a pavio
e as aves desmanteladas que te dava para consertares
conheciam sempre finais felizes.
foram noites gigantes
a olhar pelo buraco da agulha
e a imaginar que do outro lado chegavam as mãos
e as bocas e os peitos.
ocupámos a casa inteira
e suturámos lentamente o coração.
agora estou dentro do sono.
um barco encalhado assinala esta tragédia
e já não sei como convocar os ventos e as marés.
as noites passam lentas e perseguem-me
como animais ainda por nomear.
Autor : Leonor Castro Nunes
Imagem : Natália Drepina
Foto e poema, deslumbrantes. Conjugação poética perfeita.
ResponderEliminar.
Continuação de boas festas. Feliz Ano Novo.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Gostei muito
ResponderEliminarBeijinhos
Boas festas
Eu li.
ResponderEliminarMas quando as noites são de agonia
e os pássaros perdem as penas
prefiro acordar sem pesadelos
e olhar o dia entroncado numa árvore
onde pássaros esperam por mim)
Um poema doloroso.
Um beijo, B
https://duasirmasmaduras.blogspot.com/feeds/posts/default
ResponderEliminarEste linke está pronto para linkar na lista de blogues
Boas festas
Um poema muito bonito!!
ResponderEliminar-
O Ano nasceu e termina...em reflexão
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FELIZ ANO NOVO, A TODOS OS FAMILIARES E AMIGOS, EXTENSIVO AOS QUATROS CANTOS DO MUNDO. QUE NO ANO VINDOURO CONTINUEMOS NESTA NOSSA ETAPA, POÉTICAMENTE FALANDO. 📌
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ABRAÇOS
Maravilhoso poema, como sempre !!
ResponderEliminar-
O Ano nasceu e termina...em reflexão
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FELIZ ANO NOVO, A TODOS OS FAMILIARES E AMIGOS, EXTENSIVO AOS QUATROS CANTOS DO MUNDO. QUE NO ANO VINDOURO CONTINUEMOS NESTA NOSSA ETAPA, POÉTICAMENTE FALANDO. 📌
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ABRAÇOS