naquela onde mais e menos vivo
a minha mãe prevalece e reza
como se me não tivesse
em maio de 45.
casa de campo e da ilha
minha febre água de bica
conrrendo nos meus sábados de lá ir
escutar os milhos escutar o povo.
mais e menos poeta
as noivas procuram-me de enxoval
nos braços
e eu desenho-lhes os sonhos
risco-lhes as toalhas e
vejo-as ir à igreja casar.
na casa do campo sou asceta.
cresço linho de bordar
ouço os sinos vou à missa
e como povo canto deus
para me cansar.
é nisto que reside
o meu correr de vivo o meu verbo ser-me.
Autor : Álamo Oliveira
Pintura : gustav klimt
Imagem e poema sublimes
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Cumprimentos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Fantástico poema... Adorei :) 🌹
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Amor em tempo de pandemia...
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Beijos, e um excelente dia...