Não quero libertar-me
da minha história, dos grandes navios
que ajudei a reparar, pintar, soldar,
equilibrado como um hábil trapezista
a grandes alturas. Exilado
do cais, hoje navego
na luz do fim da tarde. As minhas mãos
voam na perícia que me resta
jogando os trunfos
que verdadeiramente nunca tive.
Autor : Inês Lourenço, In "A Enganosa Respiração da Manhã",
ResponderEliminarFoto e poema condizentes. Ambos muito belos.
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Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Olá amiga!
ResponderEliminarÉ verdade. Lá vai o tempo dos grandes estaleiros nessas zona.
Outros tempos outras eras!
Votos de um excelente fim de semana!
Beijinhos!
Perfeito. Um poema nostálgico.
ResponderEliminarGrande abraço
Dan
https://gagopoetico.blogspot.com/2021/01/mundo-desumano.html