Vou na ambiguidade
de encontrar o que me agita, no sentir e no jeito que me faz ser assim,como sou.
Ave em corpo de
mulher, que voa e não sai de onde está, que espera merecer uma compensação para
merecer asas para o voo ser leve e
integro.
Vou para longe do
meu lugar de conchego. Vou para a cabana perto do rio. Aquela a que chamo casa.
Talvez o oxigénio
seja mais puro, talvez me lave das impurezas que não quero para mim.
Desisto da dor, da
prisão e da lassidão.
Se não voltar, não terá
nenhum problema.
Menos uma porta por
abrir , onde ate as janelas
Já não existem
carcomidas pela salubridade
Será menos um número
mecanógrafo
De alguma estatística
não concluída
Se voltar!
Voltarei quebrada,
ou resgatada,
Mas, nunca derrotada.
Autor : BeatriceM
2020-12-05
Foto: Patrizia Burra
Voltar também é um acto nobre.
ResponderEliminarbrancas nuvens negras
ResponderEliminarobrigada, por entender a mensagem.
bom domingo!
Ir e volta4r, eis a questão. Lindo de ler. A imagem é sublime
ResponderEliminarSaudações
Belíssimo poema! Onde os sentidos e as emoções, se entrelaçam, num universo de cumplicidade.
ResponderEliminarBoa semana!
Beijinhos!