Não estamos a salvo, ainda.
Nem dos desfazeres do mundo,
nem dos atrasos da paciência.
Não há lugares seguros onde guardar
equívocos. Nem âncoras que bastem
ao arrasto da solidão.
Não estamos ainda em terra. Não há
farol nem costa. E somos frágeis demais
para tanto mar. Para tanto abismo.
Para tanto.
Não estamos a salvo, ainda.
Nem das coisas inevitáveis.
Nem das coisas sérias e óbvias.
Não há lugares seguros neste mundo.
Autor : Virgínia do Carmo
Olá:- Poema lindíssimo a pedir... profunda reflexão.
ResponderEliminar.
Abraço poético
Sim, todos estamos inseguros, menos os inconscientes.
ResponderEliminarVivemos uma tempestade pandémica, cuja âncora será uma vacina que ainda não possuímos.
ResponderEliminarFique bem.
Abraço poético.
Juvenal Nunes