Sobre a paisagem verde
ficou uma sombra
- a sombra do meu vulto
a erguer-se em silêncio
e a sumir-se pela terra dentro.
E a luz que a perde
e a queima, a própria luz
a revela ao oculto,
- e assim me crucifico
na minha própria cruz.
Autor: António de Navarro
Imagem : Logan Zilmer
Excelente poema. Adorei :))
ResponderEliminarHoje:- Faço do champanhe o sorriso, a felicidade [Poetizando e Encantando].
Bjos
Votos de uma óptima Terça - Feira.