esta esquisita prova me tentou
de tecer um rumor em muros de água
ossos de terra calcinada
o jugo
culpado me castigo com engenho
e da voz desenhada o artifício
restos de pele antiga
no laço da armadilha
em silêncio me muro e me demoro
no cálculo de rotas inexactas
um duro arbítrio quer que me desprenda
dos cinco ou mais sentidos
vou ser livre na terra desnudada
vou dizer o que sei como quem mente.
Autor : António Franco Alexandre
Imagem : Taylor Rayburn
Um poema pleno de beleza mas de difícil interpretação. Por vezes o autor fala para ele próprio.
ResponderEliminarImagem e poema, deslumbrantes.
ResponderEliminar.
Saudações cordiais. Um dia feliz.
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Poema: “” ALMA BENFIQUISTA ““
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