Eu queria pegar nela ao colo
como se fosse uma criança,
pousar os lábios na sua testa,
beijar os seus olhos, levemente,
escutar a sua respiração e
sobressaltar-me ao menos indício
de frio;
lá fora chovia,
eu procurava sorrir,
quem sabe que pensamentos
sustinha ainda,
fio ténue
entre a terra e a morte.
Autor : Jorge Gomes Miranda, A Última Pedra
Imagem : Emerico Imre Toth
Tela deslumbrante. Poema intenso e profundo
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Saudações poéticas e amigas.
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