Este é um recado de amor, do possível esquecimento.
Agora os olhos não crêem mais na certeza de chegarem
ao fim, ao mar esfumado dos bordos da ilha,
o imperecível canto da alma.
Como o estrangeiro viajando do rochedo a ondulação das marés,
sabendo chegado na espuma o fim da procura,
eis chegado o momento recostar as mãos
e situar o túmulo.
Autor : Rui Coias
Imagem : TJ Drysdale
Um poema com uma última palavra muito significativa.
ResponderEliminarUm abraço.