Os meus livros (que não sabem que existo)
São uma parte de mim, como este rosto
De têmporas e olhos já cinzentos
Que em vão vou procurando nos espelhos
E que percorro com a minha mão côncava.
Não sem alguma lógica amargura
Entendo que as palavras essenciais,
As que me exprimem, estarão nessas folhas
Que não sabem quem sou, não nas que escrevo.
Mais vale assim. As vozes desses mortos
Dir-me-ão para sempre.
Jorge Luís Borges
Imagem :Diego Dayer
Os livros são uma boa companhia sem dúvida alguma.
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Saudações poéticas. Semana feliz .
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Poema: “” Fechada em meu coração ””…
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Há um período da vida, longínquo desde o dia do nascimento, em que os livros são o refúgio que nos resta mas... com música.
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