Quando sinto de noite
o teu calor dormente
e devagar
para que não despertes
digo: cedro azul,
terra vegetal,
ou só
amor, amor;
quando te acaricio
e devagar
para que não despertes
tomo na mão direita
as duas fontes, iguais, da vida,
procuro a nascente
e adormeço
nela essa mão depositando.
Autor : António Osório
António Osório, nascido António Gabriel Maranca Osório de Castro[1]
(Setúbal, 1 de agosto de 1933 – 18 de novembro de 2021), foi um escritor e
poeta português, com antepassados galegos e italianos (com raízes corsas e
florentinas
Felizes os que adormecem de mãos dadas.
ResponderEliminarIntenso, profundo, sensual, fascinante de ver e ler
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Feliz fim de semana … Cumprimentos poéticos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Fantástico poema!! :))
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É preciso fazer a natureza especial ...
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Beijo, e um excelente fim de semana.