Não sei como tudo começou: suponho
que havia uma figura que depois
se estilhaçou para formar um puzzle.
Mas se juntarem todas as peças
talvez não haja nenhuma figura, e então
de que origem intacta partiu tudo
o que depois se quebrou? É impossível
fazer estilhaços de estilhaços sem uma
coerência primeira, agora ausente.
Quando todas as peças se juntam
estaremos reduzidos ainda a uma peça
de uma figura maior, ou essa figura
é uma utopia pragmática, instrumental,
que permite algum sentido ?
Ó significados, para vós, na infância,
tinha um caderno.
Autor : Pedro Mexia
que havia uma figura que depois
se estilhaçou para formar um puzzle.
Mas se juntarem todas as peças
talvez não haja nenhuma figura, e então
de que origem intacta partiu tudo
o que depois se quebrou? É impossível
fazer estilhaços de estilhaços sem uma
coerência primeira, agora ausente.
Quando todas as peças se juntam
estaremos reduzidos ainda a uma peça
de uma figura maior, ou essa figura
é uma utopia pragmática, instrumental,
que permite algum sentido ?
Ó significados, para vós, na infância,
tinha um caderno.
Imagem : Michelle Ellis
Imagem e poema em perfeita harmonia poética. Gostei muito de ver e ler
ResponderEliminar.
Saudações poéticas e cordiais
.
Poema: “”Luz poética que renasce””…
.
Um poema bem difícil, sujeito a variadas interpretações.
ResponderEliminarPoema soberbo. Obrigada pela partilha!!
ResponderEliminar.
Numa viagem ao passado ...
.
Beijos e uma excelente semana.
Belo poema.
ResponderEliminarUma boa semana.
bjs