terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Nesta última tarde em que respiro

 


Nesta última tarde em que respiro
A justa luz que nasce das palavras
E no largo horizonte se dissipa
Quantos segredos únicos, precisos,
E que altiva promessa fica ardendo
Na ausência interminável do teu rosto.
Pois não posso dizer sequer que te amei nunca
Senão em cada gesto e pensamento
E dentro destes vagos vãos poemas;
E já todos me ensinam em linguagem simples
Que somos mera fábula, obscuramente
Inventada na rima de um qualquer
Cantor sem voz batendo no teclado;
Desta falta de tempo, sorte, e jeito,
Se faz noutro futuro o nosso encontro.

Autor : António Franco Alexandre
Imagem : desconheco o autor

2 comentários:

  1. Poema magistral acompanhado de uma belíssima imagem. Obrigada pela partilha!!
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    Madrugada densa, matreira...
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    Beijo, e uma boa Terça-Feira.

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  2. Publicação magistral que muito gostei de ver e ler.
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    Feliz Natal … Saudações poéticas
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    Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Agradeço muito o feedback .
Mas, não comente se não leu, e por favor não deixe copy-paste.
Saudações Poéticas e que a Poesia viva sempre entre nós.
Muito obrigada!