estou tão cansado de andar a ir morrendo,
à espera que o tempo saia do meu nome.
trepar paredes não é risco a que dê gasto de alma,
e não tenho caligrafia
para cancelar o endereço.
ponho uma faca entre os dentes?
masco tília?
ou desenho a primeira sílaba de uma asa?
não faço nada.
não sou capaz de trair a minha morte.
Autor : Emanuel Jorge Botelho
Imagem David Talley
Uma partilha fabulosa. Obrigada :))
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Olho o além com esperança...
Beijo e uma boa tarde.
Estamos no mesmo barco.
ResponderEliminarFoto e poema deslumbrantes de ver e ler.
ResponderEliminar.
Cumprimentos poéticos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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