Pediu um café
com a voz rugosa
de quem contornou a noite
pelo lado da insónia.
Tremem-lhe as mãos.
Sente-se marginal.
O seu perfil, deslizando sozinho
através da chuva,
parece querer purificar-se.
Da janela do quarto
pode ver o mar.
A porta entreaberta enche
de ausência as pedras do cais.
Tão cruel, a solidão de um náufrago!
Autor : Graça Pires In A Solidão é Como o Vento
Imagem : Autor Desconhecido
Maravilhoso de ler. Adoro café.
ResponderEliminar.
Feliz fim-de-semana … Saudações poéticas
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Adorei.
ResponderEliminarTambém gosto de café!
Bom fim de semana. Beijinhos
Um bom poema, sou apreciador da autora.
ResponderEliminarUm abraço.
Muito belo! Leitura com aroma a café!
ResponderEliminar~~
É tão cinzenta a paisagem...
Beijos. Bom fim de semana...