A culpa é tua se dizes sempre
o mesmo nome
se tens sempre a mesma idade
e a mesma casa, se quando
revelas a tua identidade
é impossível que o céu te exploda
e que te acudas de incertezas
e de novos buracos.
A culpa é tua se ainda não
morreste, se nunca te
atrincheiraste à espera
de uma bomba que te mude os olhos
se nasces sempre no mesmo dia.
Não te aflijas.
Estás sempre a tempo de não
dormires na mesma posição
(com a mão aberta em esmola)
Também me custa
sobreviver a estes dias
mas o que ainda não chegou
é infinito.
Cláudia R. Sampaio
Imagem :Margarida Cepêda
Foto e poema em harmonia poética perfeita
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Feliz fim-de-semana
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Adorei cada verso. Obrigada pela partilha!
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Sonhos moribundos
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Beijos, e um excelente fim de semana!
Lindíssimo poema e imagem. Parabéns Beijinhos
ResponderEliminarNem sempre está na nossa mão mudar a nossa vida, somos vítimas das circunstâncias.
ResponderEliminarUm abraço.
Adorei o poema e a foto.
ResponderEliminarBeijinhos e um excelente fim de semana