O passar dos dias põe a cor grisalha
nos meus cabelos.
O tempo escasso é propício
ao esquecimento
e à lonjura da infância.
No meu olhar
e nos meus lábios
a marca da sede.
Eu espero o outono na beira
do abismo.
Choro por instinto só para enxugar a
face em frente ao espelho.
Autor : Solange Firmino
(No livro “Geometria do abismo”)
Nascer, crescer, envelhecer. É a lei da vida. Poema que me emocionou.
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Cordiais saudações.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Esperamos o Outono à beira do abismo. Certo!
ResponderEliminarA Vida é mesmo isto! Adorei :)
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Silêncio tão denso...
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Beijo, e um excelente fim de semana.
O espelho cruel da real idade.
ResponderEliminarOutono, e da velha folha caída
ainda a beleza ao chão chegada.
Gostei
Um abraço