Quando leio um poema em voz alta
sinto que as pessoas me olham
como se esperassem uma revelação.
Como se estivessem à espera dos milagres.
E hoje, finalmente, quase cedo à
tentação de explicar os mecanismos
dos milagres. Por exemplo:
eu posso fazer gelo escrevendo apenas
a palavra «gelo». E isso mesmo
faria neste momento
se não temesse que os mais distraídos
usassem o gelos nos copos
altos do gin tónico.
Autor : José Carlos Barros
Um poema interessante que termina com um gracejo com significado.
ResponderEliminarUm abraço.
Lindíssimo de ler.
ResponderEliminarCumprimentos poéticos
Um poema magistral! Amei
ResponderEliminar-
Beijos e uma excelente noite!