e das águas frescas na vertigem do calor ?
As margens são as varandas, onde no verão
poisam as libelinhas nos beirais dos choupos
em flor.
Vem, não te percas nos caminhos
colhendo o canto das cotovias
que correm de ramo em ramo,
louvando a luz do dia.
E quando chegares ao açude
compara a desdita dos desventurados
com o sussurro das cachoeiras,
rumorejando a alegria das
nascentes distantes,
que mesmo hoje no flagelo da guerra
correm frescas e cantantes como antes.
Autor : Manuela Barroso, in "Luminescências"
Poema deslumbrante sem dúvida alguma. Puro fascínio poético.
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Cordiais saudações
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Um poema campestre de grande beleza que encerra uma mensagem.
ResponderEliminarUm abraço.
Parabéns. Amei este poema fascinate. Obrigada:))
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Enquanto eu sentir esta força de viver
*
Beijos e uma boa noite!