Não há passeio, é uma ponte
de metal verde que nos leva
a casa. Rente ao edifício,
arrancaram as pedras
da calçada – uma a uma.
Escavaram a terra
que ficou, depois.
Os prédios (o número dezoito
e os outros pares) parecem
aguardar o transplante.
Mostram os canos
descobertos: raízes
que os ligam,
a trama subterrânea da cidade.
Autor : Margarida Ferra
Hoje fixei-me na imagem, lamento a destruição que os selvagens praticam com os sprays de tinta, por todo o lado.
ResponderEliminarUm abraço.