quem fala
não sou eu
é o outro o que me expulsou
da concha do meu sol
É ele que caminha nos meus passos
e eu olho-o e esqueço-o
Quem pode suportar em reflexo?
Quem pode viver contra o seu duplo?
Eu digo eu ainda
mas sou eu que declino
sou eu que caio
com a ferida do sol que ele me arrancou
Autor : António Ramos Rosa
Imagem : Jordi Puig
Um poema muito bonito! :)
ResponderEliminar**
Os pensamentos mudaram, e tu cresceste ...
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Beijo, e um excelente fim de semana..
Um grande poeta.
ResponderEliminarQuerida BeatriceMar,
ResponderEliminarAchei o poema lindo!
E será sempre bem-vindo.
Éu uma obra singular
Que a alma acalenta em dar
Vazão ao que tem de tristeza,
Como luz que foi acesa
A dissipar a escuridão.
Os belos versos nos dão
Um lirismo com clareza.
Parabéns pela bela postagem. Abraço fraterno. Laerte