O guarda-sol, parado, já não guarda o sol que retarda
E eu, cansada de nada, fujo dos raios a cada quarto d'hora
Atrevendo-me a ponderar empurrá-lo da próxima vez
Em que o sol balance no azul e saia fora do pano!
Peço desculpa, amigos, pelo meu ato egoísta
Mas, acabando com a mística,
Lembro-vos de que o sol não balança,
Nem a tarde cai,
Nem seria possível eu fugir
De algo que não avança!
É o guarda-sol, aquele que se faz de parado,
Que foge a cada quarto d'hora,
E eu, sem saber qual o sentido errado,
Já não mais tenho alma
Para o empurrar contra a gravidade!
Dei por mim a entardecer.
Autor : Teresa Poças (http://esculturadepalavras.blogspot.com/)
Imagem : M&D SZUPINAPHOTOGRAPHY
E como, em dias de sol, é lindo o entardecer.
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Saudações poéticos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Um belo entardecer descrito nestas lindas palavras...
ResponderEliminarBelo poema!
Beijinhos, e feliz quinta feira!