Tu eras tambem uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.
Autor : Pablo Neruda
Imagem : Margarida Cepêda
Paulo Neruda um poeta maravilhoso
ResponderEliminar.
Bom fim de semana
Cumprimentos
Amei o seu poema! Obrigada pela partilha!
ResponderEliminar**
Olhar atento e saudoso...
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Beijo, e uma excelente fim de semana.
Fiquem em casa, se puderem! :)
Belíssimo poema de Pablo Neruda!
ResponderEliminarExcelente partilha!
Bom fim-de-semana!
Abraço poético!
Mário Margaride
Neruda tinha um peito aberto à poesia
ResponderEliminarcom raízes bem profundas. Belo poema.
Bjs B