Fiquei de pé (as árvores morrem de pé) (dizem) a ver-te partir. A olhar o carro que conduzias em marcha lenta, a dobrar a praça, a circundar a rotunda, e a desaparecer, no fim da marginal. No ar esvoaçava o pólen dos plátanos. Nesse dia, morri um pouco. E acho que tu também.
Autor . BeatriceM 12-08-2012
Imagem : Tyler Raybur
A despedida é sempre um momento de grande tristeza e diria até de grande aflição emotiva. Gostei da tensão criada no poema.
ResponderEliminarAté amanhã.
Há sempre algo que em nós morre
ResponderEliminara cada despedida ...sempre.
Deixo um abraço
Bom domingo