Fui amante da morte
e da beleza. Vi a loucura,
acreditei na vida.
Da infância falei
como lugar de abismo.
O prazer
foi também a grande fonte
de perturbação e alegria.
Lembrei as mulheres
que recusaram submeter-se,
escrevi palavras fúnebres.
Não poupei a adolescência,
o coração magoado
e não soube que fazer
de mim fora das palavras.
Escrevi para desistir
e depender
e ter identidade.
Autor: Isabel de Sá
in 'Erosão de Sentimentos
Imagem:Ruslan Bolgov
Bom dia
ResponderEliminarÉ caso para dizer " .. Já fui tudo e não fui nada ..."
Gostei muito de ler
Um dia feliz