O poeta
com a sua lanterna
mágica está sempre
no começo das coisas.
É como a água, eterna-
mente matutina.
Pouco importa a noite
lhe ponha a pena
do silêncio na asa.
Ele tem a manhã
em tudo quanto faça.
Alem disso o amanhã
nunca deixará de ter pássa-
ros.
Autor Cassiano Ricardo
De A Face Perdida (1950)
Nas entressafras é bom lembrar da mágica existente a cada manhã. Adorei!! Bjs
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