quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Auto Retrato

damian drewniak

Este que vês, de cores desprovido,
o meu retrato sem primores é
e dos falsos temores já despido
em sua luz oculta põe a fé.

Do oculto sentido dolorido,
este que vês, lúcido espelho é
e do passado o grito reduzido,
o estrago oculto pela mão da fé.

Oculto nele e nele convertido
do tempo ido escusa o cruel trato,
que o tempo em tudo apaga o sentido;

E do meu sonho transformado em acto,
do engano do mundo já despido,
este que vês, é o meu retrato.

Autor : Ana Hatherly

2 comentários:

  1. Fantástico poema. Adorei. Parabéns

    Hoje; Do Gil, que por motivos profissionais está um pouco condicionado às visitas mas virá: :)

    Exultação de um amor intenso
    .
    Bjos
    Votos de uma Boa Quarta-Feira

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  2. Olá! Passando para conhecer o seu blog, adorei! E gostei muito do poema, repleto de sentimento e beleza!
    Tenha uma ótima quarta feira.

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Saudações Poéticas e que a Poesia viva sempre entre nós.
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