o vento uiva lá fora,
(os fantasmas assustam-me)
aterrada de medo e frio
encolho-me debaixo dos lençóis
(os fantasmas assustam-me)
aterrada de medo e frio
encolho-me debaixo dos lençóis
e penso em ti.
por vezes nem sei se eu que penso em ti
se é o meu corpo, que sente falta do teu.
a dormir comigo
(e tu nunca podias)
para te abraçar durante a noite
para me embriagar de ti e sentir-te meu
(que nunca foste).
o vento não dá tréguas
e eu só quero que a noite acabe
que o temporal se vá
e que o sol brilhe no horizonte
e que as tuas mãos me acariciem
como sombras macias.
e eu só quero que a noite acabe
que o temporal se vá
e que o sol brilhe no horizonte
e que as tuas mãos me acariciem
como sombras macias.
Profundo, triste..e ao mesmo tempo tão doce.
ResponderEliminarBom domingo Beatrice.
Ana
Há momentos assim... desta saudade que toca no coração, na pele, na alma...
ResponderEliminarBeijinho
Que chovam tempestades
ResponderEliminare o chão se abra
na boca das sementes
um vendaval de chamas por colher...
ResponderEliminarbeijo