(Sabugal, 18 de Novembro de 1943 –Porto, 19 de Outubro de 2012)
Ninguém me roubará
algumas coisas,
nem acerca de elas
saberei transigir;
um pequeno morto
morre eternamente
em qualquer sítio de
tudo isto.
É a sua morte que eu
vivo eternamente
quem quer que eu
seja e ele seja.
As minhas palavras
voltam eternamente a essa morte
como, imóvel, ao
coração de um fruto.
Serei capaz
de não ter medo de
nada,
nem de algumas
palavras juntas?
Manuel António Pina,
in "Nenhum Sítio"
era bom que não tivéssemos medos mais fácil era arriscar e viver a vida
ResponderEliminarbjs
...somos capazes de nao ter medo!
ResponderEliminare seremos capazes de viver!
Todos temos medos e quem diz o contrário é porque mente.
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