O tempo (quente)
Entontece-me o corpo
Esvazia-me os sentires (transmuta-me)
Em mulher ave – que sonha um voo (imaginário)
Com asas emprestadas
Que tem poderes inúteis mas sabe
Desenhar arco-íris
Mulher que segura um punhal
E estilhaça sonhos
Que desafia marés e que sonha asas-de-cetim
Com fragmentos de luares
BeatriceM 2012-09-02
Um poema em que as contradições que nos envolvem são ditas de uma forma superior e bela!
ResponderEliminarBeijinhos,
Com asas assim
ResponderEliminarnem precisa de ter asas
é só voar
Enigmático! Lindo texto, Beatrice.
ResponderEliminarAbraços!!!