quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ninguém

Embriaguei-me num doido
desejo
E adoeci de saudade.
Caí no vago ... no indeciso
Não me encontro, não me
vejo -
Perscruto a imensidade


E fico a tactear na escuridão
Ninguém. Ninguém
Nem eu, tão pouco!

Encontro apenas
o tumultuar dum coração
aprisionado dentro do meu
peito
aos saltos como um louco.


Autor:Judith Teixeira
Foto: Sanura

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