quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

ah a forma do amor devia tomar

ah a força do amor devia tornar
os corpos transparentes, até ao centro opaco
onde desejam. Se deste amor tão raro
te desejo, como pode
o duro deus negá-lo?
Este resto de vida que me cabe,
o veneno na taça, o corpo espesso,
como vivê-los sem a sombra de água
sem a língua de lume do teu sangue?

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Autor ::António Franco Alexandre
Foto: Jark

1 comentário:

Agradeço muito o feedback .
Mas, não comente se não leu, e por favor não deixe copy-paste.
Saudações Poéticas e que a Poesia viva sempre entre nós.
Muito obrigada!