quarta-feira, 17 de maio de 2017

Venho de dentro, abriu-se a porta ...

Karen Hollingsworth

Venho de dentro, abriu-se a porta:
nem todas as horas do dia e da noite
me darão para olhar de nascente
a poente e pelo meio as ilhas.

Há um jogo de relâmpagos sobre o mundo
de só imaginá-la a luz fulmina-me,
na outra face ainda é sombra

Banhos de sol
nas primeiras areias da manhã
Mansidões na pele e do labirinto só
a convulsa circunvolução do corpo.

Autor : Luísa Neto Jorge
In A Lume - Poesia

1 comentário:

  1. Tão belo o poema como a magnífica janela esvoaçante da Karen.
    Beijinhos
    ~~~~

    ResponderEliminar

Agradeço muito o feedback .
Mas, não comente se não leu, e por favor não deixe copy-paste.
Saudações Poéticas e que a Poesia viva sempre entre nós.
Muito obrigada!