terça-feira, 31 de maio de 2016

pelo areal


pelo areal
estende-se um espelho
de manhãs desenganadas.

os incêndios
arderam nos poemas
de noites eternas
sem perdão.

ouve - se
o relógio de um corpo
descompassado
por pecados não cumpridos.

quero um vento!
de regresso
à maré,
mãe
de todas as batalhas.


Autor © João Costa . 21.maio.2016

1 comentário:

Agradeço muito o feedback .
Mas, não comente se não leu, e por favor não deixe copy-paste.
Saudações Poéticas e que a Poesia viva sempre entre nós.
Muito obrigada!