domingo, 8 de junho de 2014

todos os dias


Todos os dias morro (morremos) um pouco,
hoje morri ainda (um pouco) mais,
sinto-me fragmento de pape,l
como se fosse  uma pétala de papoila,
a quem o vento teima em levar,
(só hoje)
amanhã tentarei ressurgir,
outra vez,

e outra,
e mais outra.

Autor: BeatriceM

2 comentários:

  1. Esses momentos de mortes interiores, onde nada mais somos do que algozes da nossa própria morte.
    Eu gosto muito daqui e sempre que puder estarei passando!
    Abraços...

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Saudações Poéticas e que a Poesia viva sempre entre nós.
Muito obrigada!