domingo, 6 de outubro de 2013

Portas




A porta sempre esteve escancarada,
por vezes fazia frio,
outras vezes um calor insuportável,
suportei ventos,
canículas,
pânicos,
sentires,
e no entanto,
tu nunca franqueaste sequer a ombreira.

Tanto tempo passou, desde então.
Hoje só meu coração te espera.
A porta já não existe,
o tempo já há muito que a danificou

BeatriceMar

4 comentários:

  1. ... também na espera de Penélope o tempo era de chumbo.

    porém aconteceu.

    beijo

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  2. Linda poesia e um belo convite!
    Beijos, Vilma

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  3. Para tudo há um tempo... até para uma espera findar -se....
    Bela poesia!
    Beijos, Vilma

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Saudações Poéticas e que a Poesia viva sempre entre nós.
Muito obrigada!