Eu escrevo amor. E nem sei
porquê. Não sou eu a pessoa certa para escrever amor, e não saber explicar o
que é o amor. E tu ris. Ris muito. Olhas – me e só ris, não falas, e no entanto
eu seria capaz de dizer que te ouvi dizer baixinho que eu sou o amor, que sou o
teu amor e que isso basta. Mas eu sei que nem estás aqui e que não falaste.
Deves estar em algum lado a ouvir música ou no cinema com alguém. E eu volto a
escrever amor. Assim: AMOR. E acho que estou com uma expressão idiota e cândida
e nem sei porque estou aqui a meio da tarde a fazer figura de parva, enquanto
tu nem deves lembrar (mais) que eu existo. E eu que estou aqui a escrever amor,
como se fosse um filme que se desenrola e onde todos sabem o que significa amor,
menos eu. E tu ris e dizes que eu sou lunática. E eu sei que nem falaste que
sou eu que oiço vozes e que oiço a tua. E tu nem sabes que eu estou aqui a
escrever a palavra amor e que acho que sei o que significa, mas que não sei
explicar. Acho que é um subterfúgio apenas para pensar que um dia ainda me
dizes.
És o meu amor!
És o meu amor!
Amar e não ser amada...é dos piores sentimentos que se pode sentir...
ResponderEliminaro amor não se explica, basta sentir
ResponderEliminarbeijinhos
ResponderEliminarEsta expectativa... o amor só é quando já não precisa ser explicado...às vezes é tarde demais.
Beijinho Beatrice
Escrevemos com a alma e dizemos tudo....
ResponderEliminarLindo
Beijos e abraços
Marta
Um belo delírio de amor, ais de poetisa apaixonada. Lindo adorei
ResponderEliminarMuitos parabens, espero que ele acorde e que abra os olhos para que o amor finalmente aconteça em toda a sua plenitude.
amor é uma bonita palavra...
ResponderEliminarbeijo
Só não vence quem não luta
ResponderEliminarDevaneios da alma escritos em letras de sentimentos e uma esperança, um sonho, que a voz ecoe de verdade.
ResponderEliminarGostei da pureza da emoção.
Somos sempre as pessoas certas para falar do amor, nas suas diferentes formas.
ResponderEliminarParabéns pelo texto. :)