domingo, 9 de outubro de 2011

a última bebida

era tarde. tão tarde. uma última bebida, tão tarde. uma última bebida disseste.
tão cedo - lá fora.
fiquei a olhar-te.
da janela vi as ondas, no mar.  além.
uma última bebida.
e foi a última de todas as últimas.
tanto tempo.
e nunca mais te vi.
e nunca mais te senti.
e nunca mais bebi.

a última de todas as últimas bebidas.

Autor : Beatrice
Foto: janikowski

4 comentários:

  1. Mas não podemos morrer à sede...
    Belo poema, gostei muito.
    Querida amiga, tem um bom resto de Domingo e uma óptima semana.
    Beijos.

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  2. Um adeus doloroso!

    A foto está excepcional!

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  3. ... entretanto...

    é bom saber que existem

    ciclos nas marés

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Saudações Poéticas e que a Poesia viva sempre entre nós.
Muito obrigada!